Está programado para o início do próximo mês o lançamento do novo trabalho do cantor Roberto Carlos. Este novo disco, chamado “Emoções Sertanejas”, traz o registro do show realizado em 17 de março em São Paulo que reuniu diversos convidados.
Esta apresentação fez parte da série de eventos especiais que estão sendo realizados em comemoração aos 50 anos de carreira do cantor. O primeiro show comemorativo, batizado como “Elas Cantam Roberto”, já foi lançado em CD há alguns meses.
“Emoções Sertanejas” reuniu no palco do Ginásio do Ibirapuera grandes nomes da música sertaneja como Bruno & Marrone, Chitãozinho & Xororó, César Menotti & Fabiano, Gian & Giovani e Milionário & Zé Rico, entre outros.
Também dividiram o palco Almir Sater, Sérgio Reis, Daniel, Dominguinhos, Leonardo e as cantoras Roberta Miranda, Martinha, Nalva Aguiar e Elba Ramalho.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
A dupla adiantou que fará uma série de eventos especiais.
Atração do Chat Show desta quinta-feira, a dupla Chitãozinho & Xororó esteve nos estúdios da Terra TV para cantar ao vivo e falar de seu 31º disco de inéditas, Se For Pra Ser Feliz. Com hits de sobra na sua carreira, a dupla abriu sua apresentação com Evidências, um de seus maiores sucessos.
Preparando a celebração dos 40 anos de carreira, a dupla adiantou que fará uma série de eventos especiais. "Agendamos vários espetáculos. Serão mais de 20 shows e três projetos especiais com convidados", afirmou Chitãozinho, antes da dupla emendar a canção Sinônimos.
A dupla ainda falou sobre seu começo. "Era difícil cantar música sertaneja em São Paulo. No Paraná, onde fomos criados, todo mundo gostava. Em São Paulo, só dava Beatles, Black Sabbath, muita música inglesa. Dois moleques tocando viola, todo mundo tirava sarro", contou Chitãozinho.
A dupla apresentou a canção que dá nome ao seu novo disco, Se For Pra Ser Feliz e falou sobre a comemoração dos 40 anos da dupla. "Vamos tentar contar essas quatro décadas de história nesse show", disse Xororó. Lembrando alguns clássicos, Chitãozinho & Xororó juntaram No Rancho Fundo e Fogão de Lenha.
Falando sobre a nova fase que vive o sertanejo, conhecido como "Universitário", a dupla comemorou o surgimento de novos nomes no cenário. "Está se renovando tudo com um jeito diferente de cantar sertanejo. Quarenta anos depois estamos aqui junto com essa molecada", afirmou Xororó.
Para finalizar, Chitãozinho & Xororó tocaram mais dois sucessos: Brincar de Ser Feliz e Fio de Cabelo.
Setlist:
- Evidências
- Sinônimos
- Se For Pra Ser Feliz
- No Rancho Fundo
- Fogão de Lenha
- Brincar de Ser Feliz
- Fio de Cabeloe outras
- Evidências
- Sinônimos
- Se For Pra Ser Feliz
- No Rancho Fundo
- Fogão de Lenha
- Brincar de Ser Feliz
- Fio de Cabeloe outras
segunda-feira, 19 de abril de 2010
As 7 Melhores de 2010(Pesquise Luis Gustavo e Renan)Pega Senha 2010
AS 7 melhores do sertanejo universitario 2010
Azul e Azulejo gravação do dvd na estancia no alto da serra
Azul e Azulejo gravação do dvd na estancia no alto da serra
domingo, 18 de abril de 2010
Patricia e Adriana
melhor sucesso da dupla patricia e adriana, agora para todos vocês.A dupla feminina que vem revolucionando o estilo sertanejo universitário.
Zezé Di Camargo & Luciano criaram um estilo único de interpretar música sertaneja. Zezé tem os vocais agudos, mas sem a estridência característica dos sertanejos dos anos 70 e 80. Luciano não é uma segunda voz comum, daquelas que só acompanham o solista. Ele também canta algumas passagens da música. Zezé tem um profundo conhecimento musical. O autor de É o Amor sabe de cor os sucessos de vários artistas de música caipira e do sertanejo moderno. Para o VEJA Música, a dupla preparou quatro canções tradicionais, além de O Portão, do cantor Roberto Carlos – que influenciou o estilo de Zezé Di Camargo & Luciano.
sábado, 17 de abril de 2010
História da musica sertaneja
Antecedentes
O adjetivo "sertanejo" refere-se a locais afastados, longe das cidades, ainda que possa ser mais presente para alguns a sua relação com a cultura nordestina, do interior, que encontrou vegetação e clima hostis, além da dominação política dos "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertanejo, conhecedor da caatinga. Difere-se da cultura caipira, especificamente originária na área que abrange o interior de são paulo e os Estados de minas gerais, goias, mato grosso, mato grosso do sul e parana. Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do coréia. É conhecida como "caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga moda de viola. Os caipiras, ou sertanejos, às vezes duplas ou solo, utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia, como viola, acordeão e gaita.Primeira era
Foi em 1929 que surgiu a música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor cornélio pires de "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, norte e oeste paranaensses, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e matogrossense. Na época destas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana (atualmente, este tipo de composição é classificada como "música sertaneja de raiz", com as letras enfatizadas no cotidiano e na maneira de cantar).Além de Cornélio Pires e sua "Turma Caipira", destacaram-se nessa tendência, mesmo que gravando em época posterior, as duplas alvarenga e ranchinho, torres e florêncio, tonico e tinoco, vieira e vieirinha, entre outros, e canções populares como "Jorginho do Sertão", de Cornélio Pires, "O Bonde Camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de ariovaldo pires e "Cabocla Tereza", de ariovaldo pires e joão pacifico.
Segunda era
Uma nova fase na história da música sertaneja teve inicío após a segunda guerra mundial, com a incorporação de novos estilos (de duetos com intervalos variados e o estilo mariachi), gêneros (inicialmente a guarania e a polca paraguaia e, mais tarde, o corrido e a rancheras mexicanos) e instrumentos (como o acordeão e a harpa). A temática vai tornando-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico.Alguns destaques desta época foram os duos cascatinha e inhana, irmãs galvão, irmãs castro, sulino e marrueiro, palmeira e biá, o trio luizinho,limeira e zezinho(lançadores da musica caipira) e o cantor josé fortuna (adaptador da guarania no brasil). Ao longo da década de 1970, a dupla milionario e josé rico sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana mariachi com floreios de violino e trompete para preencher espaços entre frases e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz. Outros nomes, como a dupla pena branca e xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor tião carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de roda.
Terceira era
A introdução da guitarra eletrica e o chamado "ritmo jovem", pela dupla léo canhoto e robertinho, no final da decada de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical jovem guarda, o cantor sérgio reis passou a gravar na decada de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. renato teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as radios AM. Já a partir da decada de 1980, essa penetração estendeu-se às rádio fm e também à televisão- seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, trio parada dura, chitãozinho e xororó, leandro e leonardo, xexé di camargo e luciano, chrystian e ralf, chico rey e parana, joão mineiro e marciano, gian e giovanni, gilberto e gilmar, além das cantoras nalva aguiar e roberta miranda. Alguns dos sucessos desta fase estão "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Aspartamento 37", de Leo Canhoto, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla pena branca e xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como almir sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. Na decada seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como roberto correa, ivan viela, pereira da viola e chico rico e miltinho e ediberto.
Atenta, a industria fonografica lançou na década de 2000 um movimento similar, chamado sertanejo universitario, como nomes como joão bosco e vinicius, césar menotti e fabiano, jorge e matheus, victor e léo, fernando e sorocaba. Desta mesma época, veio uma nova geração de artistas vinculados ao sertanejo mais massificado da década anterior, como guilherme e santiago, bruno e marrone, edson e hudson. Essa tendência busca maior proximidade sonora com o country contemporâneo feito nos EUA, sobretudo pelo som eletrificado, visual de caubói moderno, frequentador da vida social urbana e dotado de maior poder aquisitivo, permitindo ter um bom vestuário e dotar até mesmo de carros utilitários, tipo hummer.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
dia 1 de maio de 2010 quinta-feira averá sohw do zezé di camargo e luciano na cidade:sertãozinho são paulo no clube vale do sol, rodovia atilio balbo, km 33, 1as 23 horas e 30 minutos, fechado show beneficiente hospital do cancêr ok galera abraços voltem sempre, sempre terá noticia da musica sertaneja aqui no blog 100% sertanejo
Contar tão somente que esses meninos, de origem tão humilde, alcançaram fama e prestígio além das fronteiras nacionais é reduzir a trajetória de Zezé Di Camargo e Luciano a uma mera síndrome de Cinderela. A bem dizer, não é de um salto que se faz uma história de Pirenópolis a Tóquio, onde a dupla arrebatou multidões, em 2004 e 2005. Feito o primeiro milhão de cópias vendidas, veio mais outro e mais outro e mais outro, somando hoje a marca de mais de 30 milhões para 19 álbuns (sendo 17 de carreira, dois em espanhol e um àlbum duplo ao vivo), em 18 anos.
E, se é para citar estatísticas, convenhamos, não há por que economizar. Zezé e Luciano ostentam na estante dois Grammys latinos, um como Melhor Álbum de Música Sertaneja (2004) e outro na categoria de Melhor Álbum de Música Romântica (2005). Ainda em 2004 levaram prêmio como Melhor Dupla da ABL (sim, a Academia Brasileira de Letras!). Também se orgulham pela conquista de dois troféus na categoria de Melhor Dupla de Canção Popular, do Prêmio Tim de Música (2006 e 2007). Em 2009, foram agraciados novamente na categoria melhor dupla de canção Popular pelo Prêmio da Música Brasileira (novo nome do Prêmio TIM de Música). E, longe de parecer demagogia, Zezé não se cansa de exaltar que "o maior prêmio não são os troféus acumulados, e sim o carinho e a retribuição do público".
Não lhe faltam motivos para tanto. Em pesquisa encomendada pelo Instituto da Cidadania e pela Fundação Perseu Abramo, em 2004, para traçar o perfil da juventude brasileira, Zezé e Luciano foram apontados como os "artistas preferidos" dos entrevistados entre 15 e 24 anos. Não deixa de ser curioso pensar que, àquela altura, com 13 anos de carreira, toda uma geração cresceu ao som de É o Amor. Esse reflexo indica que além de manter um grande público desde o início de carreira, a dupla vem seduzindo novos fãs a cada ano. Soma-se a esses fatos, o resultado de pesquisa realizada, em julho de 2007, pelo conceituado instituto Data Folha, indicando Zezé Di Camargo e Luciano como os artistas mais populares e mais escutados do Brasil. O mesmo instituto realizou, em julho de 2009, pesquisa no estado de São Paulo, e os dois foram eleitos como os artistas preferidos.
Logo no primeiro dia de 2010, a Folha de São Paulo publicou pesquisa indicado Zezé Di Camargo como um dos sete brasileiros de maior credibilidade diante do público. O mesmo jornal já tinha mostrado, nos últimos dias de 2009, matéria especial sobre a situação do mercado fonográfico, em que o CD da dupla constava como o mais vendido.
Se pudesse ser traduzida em números, a história de Zezé Di Camargo e Luciano seria contada da seguinte forma: até 2004, com esses 13 anos mencionados na pesquisa, 20 milhões de cópias, saldo acumulado até então, significavam aproximadamente 3 (três) CDs vendidos por minuto, ou seja, 176 cds/hora e 4.215 cds/dia. Não se incluem aí projetos especiais para empresas e vendas
relativas a participações em CDs como trilha sonora de novela, CDs do projeto Amigos e outras participações. A dupla também figura como um dos três únicos artistas brasileiros a superar a marca de 100 mil DVD'S vendidos para cada um dos títulos lançados _ e foram apenas dois.
No palco, isso se traduz em 125 shows por ano e 30 mil pessoas, em média, por apresentação. É platéia que não acaba mais.
A saga dos “2 Filhos de Francisco”
Camargo e Camarguinho: foi assim que começou
Fã de Tonico e Tinoco, seu Francisco, um lavrador de Pirenópolis, cidadezinha do interior de Goiás, acalentava um sonho: ter dois filhos homens que pudessem formar uma dupla sertaneja. Quando nasceu Mirosmar José, o primogênito da família Camargo, cobrou da mulher, dona Helena: “Agora precisamos da segunda voz.." Um ano depois nascia Emival, o parceiro que faltava.
Sim, você já viu esse filme em algum lugar, mas falemos desse assunto mais adiante.
Quando Zezé, o filho mais velho, completou três anos, ganhou do pai uma gaitinha. Mais tarde, com o dinheiro que vinha da lavoura, seu Francisco comprou uma sanfona e um cavaquinho para os filhos, que àquela altura já formavam a dupla Camargo e Camarguinho. "Como eles tinham vergonha, eu dava dinheiro escondido para os outros pagarem os dois depois que cantassem. Era para incentivar", relembra seu Francisco. A dupla-mirim se apresentava em circos e rodoviárias.
Em 74, a família foi para Goiânia, abrigando-se num barraco de dois cômodos. A dupla Camargo e Camarguinho, que tocava canções de Tonico e Tinoco e de outras duplas da época, vez ou outra ganhava a estrada para se apresentar no interior do país. E foi numa dessas viagens, na volta de Imperatriz, no Maranhão, que um acidente de carro tirou a vida de Emival, com 11 anos.
"Éramos os irmãos mais ligados. Fiquei traumatizado por um ano", revela Zezé. Aos 13 anos trabalhava como office-boy. Aos 15, recuperado da fatalidade, já era o Zé Neto do trio Os Caçulas do Brasil, com quem chegou a gravar um disco. Em 79 formou parceria com um amigo de Goiânia, remanescente do trio. A carreira da dupla Zazá e Zezé, que teve boa expressão em Goiás e no Mato Grosso, deu origem a três LPs. Mas não vingou porque Zazá tinha planos regionais. Zezé queria ganhar o país.
Em 1987, Zezé partiu para São Paulo, em busca de carreira solo. Gravou dois discos pelo selo Três M, já extinto (hoje esses trabalhos pertencem à Continental). Por essa época, algumas de suas composições já eram sucesso nas vozes de duplas consagradas, como Chitãozinho e Xororó. "Apresentei ‘Solidão’ ao Leonardo, mas achava que ela deveria ser gravada pelo Amado Batista. Mas o Léo gostava muito da canção. Fez um playback sem me avisar. Só contou quando já tinha decidido gravá-la", lembra Zezé. A música acabou estourando nas vozes de Leandro e Leonardo.
Luciano
Luciano entra em cena
Apesar das composições bem-sucedidas, o filho mais velho de seu Francisco queria mesmo era emplacar como cantor. Welson David, irmão 10 anos mais novo, imaginava que Zezé estivesse fazendo sucesso em São Paulo. "Vi você no programa do Bolinha", ligava, orgulhoso. Luciano nem desconfiava que quem segurava as pontas - e as contas - na casa de Zezé era, muitas vezes, Zilú, sua mulher.
Welson trabalhava como office-boy em Goiânia, mas já começava a soltar a voz. "Ele cantava no clube da Caixego (Caixa Econômica de Goiás, onde era funcionário), recorda-se dona Helena. No Natal de 1989, o mano mais velho foi visitar a família em Goiânia. Welson aproveitou para mostrar o que havia aprendido. "Vi que ele tinha tino para a coisa", lembra Zezé. "Comentei com a Zilú e ela deu a maior força, afinal era meu irmão, novinho, boa pinta e sem vícios." Zezé precisava mesmo encontrar um parceiro. Ele estudava propostas de algumas gravadoras, que só fechariam contrato se o cantor formasse novamente uma dupla.
E assim foi feito. Ensaia daqui, ensaia de lá, Zezé posou de maestro até ganhar o timbre certo de sua outra metade. Na hora de escolher o nome da dupla, a questão era: o que combinaria melhor com Zezé Di Camargo. "Que tal Lucian?", arriscou Zezé. "Por que não Luciano?", sugeriu Welson. Fechado. E assinaram contrato com a gravadora Copacabana.
Com o repertório definido e faltando um dia para a dupla entrar em estúdio, Zezé teve um estalo e compôs, de supetão, "É o Amor". Insistiu com os executivos da gravadora e conseguiu incluir a faixa no LP. Antes mesmo de o disco sair, foi o próprio Zezé Di Camargo quem deixou uma fita com "É o Amor" na rádio Terra de Goiânia. Seu Francisco, sempre incentivador, comprava 500 fichas telefônicas por semana e as espalhava pela vizinhança.
Pedia que ligassem para a rádio e solicitassem a música que seus meninos haviam acabado de gravar. Funcionou: em 15 dias "É o Amor" era a mais pedida da cidade.
A conquista
A conquista do Brasil
Foi em 19 abril de 1991 que Zezé Di Camargo e Luciano lançaram seu primeiro disco. Em dois meses "É o Amor" alçava seus intérpretes ao primeiro lugar no hit parade. Em seis meses o CD de estréia dos cantores ganhava disco de platina duplo por 750 mil cópias. Em pouco mais de um ano atingia a casa de 1 milhão de cópias.
Veio o segundo disco e 1,3 milhão em vendas; o terceiro, e mais 1,52 milhão; o quarto somou 1,6 milhão; o quinto, 1,7 milhão; o sexto rendeu 1,8 milhão, o sétimo, 1,85 milhão e o oitavo chegou a 1,9 milhão. Mal acostumados, no melhor sentido, os dois nunca mais abandonaram a casa do milhão. No dia 19 de abril de 2000, saiu o 1º CD ao vivo, duplo, com os grandes sucessos da carreira: 1,7 milhão de cópias vendidas. Isso sem falar nos álbuns em língua castelhana, lançados em 94 e 2002. Os artistas também apresentam dois DVDs de carreira, que estão na lista dos mais vendidos do Brasil.
No cinema
Do palco para as telonas
Parecia óbvio que a vida de Zezé Di Camargo e Luciano rendesse um filme. Enredo para tanto a vida real já havia traçado. O acaso se encarregou de dar a esse script o melhor destino possível. Ao ler numa entrevista que só faltava um filme na vida da dupla, Taís, fã incondicional, propôs ao pai Wilson Cabral que encampasse a idéia. Diretor da Columbia Home Vídeo, Cabral procurou a gravadora Sony Music. A Sony então levou o projeto à dupla e Luciano sugeriu o renomado time da Conspiração para produzir o longa.
Disposto a fazer seu primeiro longa-metragem, Breno Silveira abraçou a causa. "2 Filhos de Francisco" fez cair o queixo de muitos críticos e, em especial, da patrulha que sempre tratou o gênero sertanejo e romântico com desdém. E mesmo Zezé Di Camargo e Luciano, embora habituados aos milhões, espantaram-se com os 5,6 milhões de espectadores que fizeram do título o filme brasileiro mais visto nos cinemas em 2005. Bateu blockbusters como "Harry Potter e o Cálice de Fogo", "Os Incríveis", "Madagascar", "Batman Begins" e "Star Wars – Episódio 3". Soma-se a esse mérito a indicação para representar o Brasil como pré-candidato ao Oscar na categoria de 'Melhor Filme Estrangeiro'. Não foi escalado para o time dos cinco finalistas escolhidos pela Academia, em compensação entrou para o Guiness World Records como o filme que conseguiu reunir em uma única sessão o maior número de espectadores ao ar livre. A exibição aconteceu na véspera do aniversário da cidade de São Paulão, dia 24 de janeiro de 2006. O recorde foi batido na Estação da Luz, no centro da capital paulista. " Já é um sonho ver a nossa história retratada no cinema, quanto mais quebrar o recorde mundial de maior exibição pública de um filme. Sou extremamente grato a Deus por nos ter abençoado, ao nosso pai, responsável por aquele 'empurrãozinho', e aos nossos fãs. Afinal, não há show nem música sem platéia", declarou então Zezé Di Camargo.
Com uma platéia de cerca de 18 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (ou de 20 mil pessoas, segundo os organizadores), a exibição ocorreu em cinco telões montados na centenária estação de trens, antes do show da dupla em homenagem aos 452 anos de São Paulo. O recorde anterior registrado pelo Guinness aconteceu em 1998, quando 10 mil pessoas se reuniram no Battersea Park, em Londres, para assistir ao filme "Quinto Elemento". Recentemente, em 12 de abril deste ano, superaram o próprio recorde (atingindo 21 mil pessoas) durante a exibição de "2 Filhos" para o público no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, antes do show que mostraram no projeto Afroreggae.
Em dezembro de 2005, com o lançamento do DVD de "2 Filhos de Francisco", mais um recorde atingido: 600 mil cópias vendidas. Estatísticas à parte, a dupla é mais do que líder no mercado fonográfico e se consagrou _ por crítica e público_ no território cinematográfico.
Diz-se que na vida é preciso plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Bem, eles têm canções, filme, mais de um filho e de uma árvore plantada. E, agora, com gosto de cenas dos próximos capítulos, a trajetória dos dois é lançada no livro "Simplesmente Helena", para contar em palavras o que os números traduzem como sucesso desses meninos de Goiás. Ou melhor, destes meninos sem fronteiras.
o filme dos filhos de francisco,que conta a história da dupla zezé di camargo e luciano,pode ser exibido no japão em março,segundo informações do colunista ancelmo gois do jornal o globo.breno silvera,o diretor do longa,viajou para tóquio no dia 20 de janeiro para divulgar o filme.dois filhos de francisco foi visto por estimamente 5,3 milhões de brasileiros.
terça-feira, 13 de abril de 2010
jorge e mateus
Amizade, trabalho, diversão e amor à música são os ingredientes que unem a jovem dupla Jorge & Mateus, donos do sucesso "Pode Chorar", canção onipresente em qualquer festa country Brasil afora. Aos 25 e 21 anos, Jorge e Mateus moram no mesmo prédio em Goiânia, para onde se mudaram depois de apostarem suas fichas na carreira artística e saírem de Itumbiara, cidade com apenas 100 mil habitantes, a 200 quilômetros da capital. A decisão não poderia ter sido mais acertada.
Depois de dois anos se apresentando em bares, festivais e casas de shows de diversas regiões, eles viram o sucesso chegar a galope no primeiro CD e DVD "Jorge & Mateus Ao Vivo em Goiânia", que a gravadora Universal Music lança este mês para todo o Brasil. "Nosso primeiro CD demo foi gravado na garagem da casa do Mateus. O segundo já foi produzido pelo Pinócchio [tarimbado produtor e arranjador do segmento sertanejo] e nossa agenda de shows não pára. Estamos muito felizes", comemora Jorge.
Logo que resolveram juntar as violas profissionalmente - antes, tocavam separados em festas de amigos -, Jorge e Mateus passaram a compor. Fiéis à tradição sertaneja goiana, a dupla também adicionou ao som influências mais contemporâneas. "Escolhemos músicas de nossa raiz, com muita viola e sanfona caipiras, canções que sempre gostamos de escutar, além de novas influências, como o axé e o forró", conta Mateus. "Apostamos em um som mais pop, com variações de ritmos. Nosso público é jovem, entre 15 e 30 anos, e não o das duplas convencionais. Fazemos shows em muitas festas de colégios e universidades porque quem curte nosso som tem uma cabeça mais aberta em termos musicais", completa Jorge.
Para mostrar a originalidade da dupla, o primeiro sucesso do trabalho - "Pode Chorar", na programação das principais rádios do país - é um forró animado descoberto no Nordeste. "O Brasil é enorme e existe um mercado paralelo muito forte", conta Jorge. Eles também pinçaram do repertório de Bruno e Marrone "Tem nada a Ver", faixa que abre o CD e DVD ao vivo, gravado na casa de shows Burro Preto. "Esta música eles gravaram há dez anos e passou despercebida. Demos uma nova roupagem, mais animada, e ficou com a nossa cara".
Conhecidos pelo alto astral nos shows, Jorge e Mateus são fãs assumidos do trabalho da antiga dupla João Paulo & Daniel. Do repertório deles, selecionaram "Te Cuida Coração e Ta Faltando Amor", a última, canção romântica que ouviam desde adolescentes. "É uma canção composta pelo cantor Daniel, juntamente com Pinocchio, que já lançou muitas duplas e é um profissional muito inteligente, tem a cabeça aberta musicalmente".
As canções autorias do álbum cinco ao todo foram compostas por Jorge nos últimos dois anos. "São letras autobiográficas, experiências que vivenciei. Agora já estou escrevendo mais sobre outros fatos e situações", diz ele, que prefere temas românticos com um ritmo mais animado. "É uma mistura que dá certo. A turma se diverte nos shows e também pensa na mensagem". É o caso de "Querendo te Amar", preferida das meninas, uma declaração de amor em tom pop, e "Goiânia me Espera", um animado arrasta-pé comandado pela sanfona caipira de Pinócchio, que também emplacou no CD o bailão "Cavaco de Pau". Jorge, porém, não esquece das composições românticas. "Castigo" e "Fogueira", sobre desencontros amorosos, e "De Tanto Te Querer", um lamento saudoso pela moça que se foi, vão ajudar os fãs a confortarem os corações machucados. Mateus também tem a canção "Traz Ela De Volta Pra Mim" de autoria própria. Além das composições próprias da dupla, o CD e DVD ainda conta com as inéditas "Me Leva" (Marcelo Dinelza) e "Te Amo Tanto Que Nem Sei" (Priscila Barutchy) responsável por vários sucessos nas vozes de Bruno & Marrone, KLB, entre outros.
Para valorizar as raízes, Jorge e Mateus incluíram no repertório a moda de viola "Paixão Goiana", da dupla tradicional Ronaldo Viola & João Carvalho, sobre as andanças pelos interiores do Brasil tocando até o sol raiar. "A música cita várias cidades pequenas por onde já passamos e termina em Itumbiara, nossa casa", explica. Outra moda de viola bastante conhecida pelas estradas país afora é "Espinho na Cama / Avião das Nove", uma das preferidas da dupla. "Esta música lembra nossa infância, quando começamos a tocar". O projeto também conta com um pout porrit de pagodes embalados pela tradicional Viola Caipira, homenageando e recordando alguns sucessos da dupla Tião Carreiro & Pardinho, dentre outras. Já a faixa "Do Brasil a Argentina (tô indo te buscar)" lembra as festas entre amigos da faculdade de Direito, em Ituiutaba e Itumbiara, onde Jorge cursou até o nono período. "Mateus fez Agronomia em Uberaba e Goiânia e também não se formou. Mas incluímos a música no disco", conta.
Desde que lançaram os novos CD e DVD, Jorge e Mateus vêm tocando não só nas universidades, mas nos principais festivais e eventos de música sertaneja, como o Caldas Country Fest, que levou cerca de 25 mil pessoas por dia à cidade de Caldas Novas, em Goiás, no feriado de 02 de Novembro. Sucesso absoluto do início ao fim do show, os garotos fincam cada vez mais raízes na nova geração da música sertaneja. "A melhor coisa é fazer o que se gosta. Quebrei barreiras na minha família entrando para o meio artístico e hoje todos se orgulham de mim", comemora Jorge, emocionado. "Os pais não querem que os filhos passem necessidade em uma carreira difícil. Mas nos agarramos à oportunidade e, graças a Deus, tem dado certo. Agora eles se realizam com nossa felicidade", completa.
Apesar do futuro promissor, nada de descanso. A dupla sente-se em um novo recomeço com este trabalho e o ingresso na Universal Music. "É uma renovação, uma carta que tiramos da manga", brinca. Sem mágicas, eles emocionam fãs e encantam o público por onde passam. "Agora só temos que trabalhar ainda mais para chegar aos quatro cantos do Brasil", avisa a dupla. Alguém duvida?
então gente e esse é o resultado do sucesso dessa maravilhosa dupla
Depois de dois anos se apresentando em bares, festivais e casas de shows de diversas regiões, eles viram o sucesso chegar a galope no primeiro CD e DVD "Jorge & Mateus Ao Vivo em Goiânia", que a gravadora Universal Music lança este mês para todo o Brasil. "Nosso primeiro CD demo foi gravado na garagem da casa do Mateus. O segundo já foi produzido pelo Pinócchio [tarimbado produtor e arranjador do segmento sertanejo] e nossa agenda de shows não pára. Estamos muito felizes", comemora Jorge.
Logo que resolveram juntar as violas profissionalmente - antes, tocavam separados em festas de amigos -, Jorge e Mateus passaram a compor. Fiéis à tradição sertaneja goiana, a dupla também adicionou ao som influências mais contemporâneas. "Escolhemos músicas de nossa raiz, com muita viola e sanfona caipiras, canções que sempre gostamos de escutar, além de novas influências, como o axé e o forró", conta Mateus. "Apostamos em um som mais pop, com variações de ritmos. Nosso público é jovem, entre 15 e 30 anos, e não o das duplas convencionais. Fazemos shows em muitas festas de colégios e universidades porque quem curte nosso som tem uma cabeça mais aberta em termos musicais", completa Jorge.
Para mostrar a originalidade da dupla, o primeiro sucesso do trabalho - "Pode Chorar", na programação das principais rádios do país - é um forró animado descoberto no Nordeste. "O Brasil é enorme e existe um mercado paralelo muito forte", conta Jorge. Eles também pinçaram do repertório de Bruno e Marrone "Tem nada a Ver", faixa que abre o CD e DVD ao vivo, gravado na casa de shows Burro Preto. "Esta música eles gravaram há dez anos e passou despercebida. Demos uma nova roupagem, mais animada, e ficou com a nossa cara".
Conhecidos pelo alto astral nos shows, Jorge e Mateus são fãs assumidos do trabalho da antiga dupla João Paulo & Daniel. Do repertório deles, selecionaram "Te Cuida Coração e Ta Faltando Amor", a última, canção romântica que ouviam desde adolescentes. "É uma canção composta pelo cantor Daniel, juntamente com Pinocchio, que já lançou muitas duplas e é um profissional muito inteligente, tem a cabeça aberta musicalmente".
As canções autorias do álbum cinco ao todo foram compostas por Jorge nos últimos dois anos. "São letras autobiográficas, experiências que vivenciei. Agora já estou escrevendo mais sobre outros fatos e situações", diz ele, que prefere temas românticos com um ritmo mais animado. "É uma mistura que dá certo. A turma se diverte nos shows e também pensa na mensagem". É o caso de "Querendo te Amar", preferida das meninas, uma declaração de amor em tom pop, e "Goiânia me Espera", um animado arrasta-pé comandado pela sanfona caipira de Pinócchio, que também emplacou no CD o bailão "Cavaco de Pau". Jorge, porém, não esquece das composições românticas. "Castigo" e "Fogueira", sobre desencontros amorosos, e "De Tanto Te Querer", um lamento saudoso pela moça que se foi, vão ajudar os fãs a confortarem os corações machucados. Mateus também tem a canção "Traz Ela De Volta Pra Mim" de autoria própria. Além das composições próprias da dupla, o CD e DVD ainda conta com as inéditas "Me Leva" (Marcelo Dinelza) e "Te Amo Tanto Que Nem Sei" (Priscila Barutchy) responsável por vários sucessos nas vozes de Bruno & Marrone, KLB, entre outros.
Para valorizar as raízes, Jorge e Mateus incluíram no repertório a moda de viola "Paixão Goiana", da dupla tradicional Ronaldo Viola & João Carvalho, sobre as andanças pelos interiores do Brasil tocando até o sol raiar. "A música cita várias cidades pequenas por onde já passamos e termina em Itumbiara, nossa casa", explica. Outra moda de viola bastante conhecida pelas estradas país afora é "Espinho na Cama / Avião das Nove", uma das preferidas da dupla. "Esta música lembra nossa infância, quando começamos a tocar". O projeto também conta com um pout porrit de pagodes embalados pela tradicional Viola Caipira, homenageando e recordando alguns sucessos da dupla Tião Carreiro & Pardinho, dentre outras. Já a faixa "Do Brasil a Argentina (tô indo te buscar)" lembra as festas entre amigos da faculdade de Direito, em Ituiutaba e Itumbiara, onde Jorge cursou até o nono período. "Mateus fez Agronomia em Uberaba e Goiânia e também não se formou. Mas incluímos a música no disco", conta.
Desde que lançaram os novos CD e DVD, Jorge e Mateus vêm tocando não só nas universidades, mas nos principais festivais e eventos de música sertaneja, como o Caldas Country Fest, que levou cerca de 25 mil pessoas por dia à cidade de Caldas Novas, em Goiás, no feriado de 02 de Novembro. Sucesso absoluto do início ao fim do show, os garotos fincam cada vez mais raízes na nova geração da música sertaneja. "A melhor coisa é fazer o que se gosta. Quebrei barreiras na minha família entrando para o meio artístico e hoje todos se orgulham de mim", comemora Jorge, emocionado. "Os pais não querem que os filhos passem necessidade em uma carreira difícil. Mas nos agarramos à oportunidade e, graças a Deus, tem dado certo. Agora eles se realizam com nossa felicidade", completa.
Apesar do futuro promissor, nada de descanso. A dupla sente-se em um novo recomeço com este trabalho e o ingresso na Universal Music. "É uma renovação, uma carta que tiramos da manga", brinca. Sem mágicas, eles emocionam fãs e encantam o público por onde passam. "Agora só temos que trabalhar ainda mais para chegar aos quatro cantos do Brasil", avisa a dupla. Alguém duvida?
então gente e esse é o resultado do sucesso dessa maravilhosa dupla
dino franco
dino franco: foi muito sucesso nos anos 80 e fez dupla com vario cantores uns deles foi bia que o nome da dupla era bia e dino franco , dino franco e morai teve mais alguns cantores, hoje ele se encontra fazendo dupla com o fandangueiro.
composições: dino franco tem composições próprias q foram gravadas por varios cantores
uns deles se destacam cantor:daniel,chitãozinho e xororó,liu e léo,edson e hudson e varios outros
Oswaldo Franco nasceu em Paranapanena-SP no dia 08/09/1936. Na infância já ouvia no rádio excelentes Duplas Caipiras, tais como Tonico e Tinoco, e Raul Torres e Florêncio, entre outras. Aos 12 anos trocou o trabalho na enxada pela carreira artística, abandonando em definitivo a lavoura que era seu "ganha-pão" na época.
Na década de 50, trocou o Interior Paulista pela Capital e adotou inicialmente o nome artístico de Pirassununga. Atuou com Tibagi (o mesmo que havia acabado de desfazer a dupla com Zé Marciano e que depois havia feito dupla com Miltinho). Apresentava-se também no programa "Arraial da Curva Torta" (produzido e apresentado por Ariowaldo Pires, o Capitão Furtado).
Em São Paulo, na década de 60, cantou com diversos parceiros usando também nomes artísticos diversos. Em 1960, por exemplo, adotou o nome artístico de Junqueira quando cantou em dupla com Juquinha. Foram 15 parceiros com os quais Dino Franco cantou em dupla nessa década, entre os quais Biá, Belmonte e Piratininga. Em 1968 adotou em definitivo o nome artístico de Dino Franco.
Em 1972, Dino Franco firmou contrato com a gravadora Chantecler como produtor e diretor da Linha Sertaneja. Em seguida, formou a dupla com Biá. "Biá e Dino Franco", foi uma dupla de sucesso, sendo que Biá (ou Sabiá - Sebastião Alves de Cunha nascido em Coromandel-MG em 1927) foi o mesmo que também fez dupla com Palmeira.
E em 1979 Dino Franco formou dupla com Mouraí (Luiz Carlos Ribeiro que nasceu em Ibirarema-SP no dia 19/07/1946 e faleceu em Catanduva-SP no dia 16/10/2005). "Dino Franco e Mouraí" foram pioneiros na regravação de antigos sucessos da Música Sertaneja, tais como "Sertaneja" e "A Volta do Caboclo".
Em seu trabalho sempre procuraram cultivar a Música Caipira Raíz e se destacaram também com temas de inspiração ecológica, como por exemplo "Manto Estrelado" (Dino Franco - Tenente Wanderley). Na foto ao lado, Dino Franco, à direita, de camisa vermelha, cantando juntamente com Mouraí, ao centro, de camisa branca, no programa Viola Minha Viola em Araras-SP, que foi ao ar no dia 25/06/2003.
Dino Franco também produziu e apresentou algumas peças teatrais juntamente com Liu e Léu, Abel e Caim e Zico e Zeca. Dino Franco tem merecido destaque como excelente compositor, especialmente na Moda de Viola, com inúmeras composições que têm sido gravadas pelas mais renomadas Duplas Caipira Raiz sertaneja
Algumas composições de Dino Franco:
A Cachaça E O Fumo (Dino Franco - Nhô Chico)
A Inflação E O Salário (Chrysóstomo - Dino Franco)
Amargurado (Dino Franco - Tião Carreiro)
A Moda Do Cachaceiro (Dino Franco - Nhô Chico)
Amor e Saudade (Dino Franco - José Milton Faleiros)
Amores Perdidos (Dino Franco - Tião Carreiro)
A Sementinha (Dino Franco - Itapuã)
As Três Namoradas (Dino Franco - José Fortuna)
Berço De Deus (José Rico - Dino Franco)
Boiadeiro Da Saudade (Sebastião Ferraz - Dino Franco)
Brasil 85 (Dino Franco - Tenente Wanderley)
Caboclo Centenário (Dino Franco - Nhô Chico)
Caboclo De Sorte (Dino Franco - Tião Carreiro)
Caboclo Na Cidade (Dino Franco - Nhô Chico)
Caçada De Onça (David Vieira - Dino Franco)
Canta Canta Pantaneira (Mário Zan - Dino Franco)
Capricho Do Destino (Dino Franco)
Céu de Mato Grosso (Dino Franco - Orlando Ribeiro)
Cheiro de Relva (Dino Franco - José Fortuna)
Cusco Do Pago (Dino Franco)
Derradeira Morada (Dino Franco)
Desesperado (Dino Franco - Tião Carreiro)
Exemplo de Humildade (Dino Franco - Tião Carreiro)
Festa Pantaneira (Mário Zan - Dino Franco)
Festa Paraguaia (Mário Zan - Dino Franco)
Filho De Ninguém (José Rico - Dino Franco)
Flor Do Campo (Dino Franco)
Flor Predileta (Dino Franco - Tertuliano Amarilla)
Foi Demais o que Fizeste Comigo (Dino Franco - Tertuliano Amarilha)
Fonte Dos Namorados (Dino Franco)
Fundão De Serra (Dino Franco - Cláudio Rodante)
Grã Fino Na Roça (Dino Franco - Nhô Chico)
Herói Do Brasil (Dino Franco - Oswaldo de Andrade)
Homem Descrente (Dino Franco - Aparecida Mello)
Ideal do Caboclo (Dino Franco - Ari Guardião)
Inconfidência Mineira (Dino Franco - Oswaldo de Andrade)
Ingrata (Dino Franco)
Juramento (Dino Franco)
Mágoa (Dino Franco - Zeca)
Manhã Do Nosso Adeus (Zé do Rancho - Dino Franco)
Manto Estrelado (Dino Franco - Tenente Wanderley)
Mestiça Arisca De Laço (Dr. Alves Lima - Dino Franco)
Meu Erro (Dino Franco - Mococa)
Meu Passado (Dino Franco)
Meu Pequeno Itajobi (Dino Franco)
Meu Ranchinho (Sebastião Victor - Dino Franco)
Milagrosa Nossa Senhora (Tonico - Tinoco - Dino Franco)
Minha Infância (Dino Franco)
Minha Mensagem (Dino Franco - Nhô Chico)
Minha Vida, Minha Cruz (Dino Franco - Tião Carreiro)
Namoro Proibido (Dino Franco - Zezito)
Natal De Esperança (Dino Franco)
Natureza (Dino Franco)
Noites De Angústia (Dino Franco - Tião Carreiro)
Nossa Raiz (Dino Franco - Mouraí)
O Jeitinho Da Chica (Dino Franco)
Paineira Velha (Dino Franco - Juquinha)
Passos Na Calçada (Dino Franco)
Pescador de Ivaí (Dino Franco - Adolfinho)
Pombinha Mensageira (Belmonte - Dino Franco)
Por Que Me Deixaste (Dino Franco - Liu)
Pousada De Boiadeiro (Dino Franco - Tião Carreiro)
Primeira Ilusão (Dino Franco)
Punhal Da Falsidade (Dino Franco - Tião Carreiro)
Quando A Saudade Machuca (Dino Franco)
Regresso (Dino Franco)
Rei Da Capa (Dino Franco)
Retrato Do Boi Soberano (Dino Franco)
Travessia Do Araguaia (Dino Franco - Dicró dos Santos)
Trova Campeira (Jorge Neves - Cândido - Dino Franco)
Um Pouco De Minha Vida (Dino Franco)
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